Foto por: Ane Karoline

 Parece um ciclo vicioso que se repete continuamente: entra ano, sai ano e a felicidade parece que não quer dar as caras. Que palhaçada é essa?  O que resta é fazer o pedido de ano novo "eu quero encontrar o amor para ser feliz", "eu quero ser promovido para ser feliz", "eu quero ter um carro para ser feliz", "eu quero ser feliz"... Mas quem é que não quer? Mas, eis a little secret: a felicidade é você. Isso mesmo, para de show e se olha no espelho: você é a sua própria felicidade, se não está sendo é porque está dando os passos na direção errada. O investimento agora é aproveitar esse ano que está se encerrando, toda essa emoção e o momento tão propício para fechar as portas que te confundem e não te levam a lugar algum. Tá hesitando por quê? Tá hesitando em deixar para trás o que te faz mal? Larga isso, joga fora. Pode ter sido útil ou agradável em um momento x, mas já foi, esquece: fecha a porta e joga a chave fora. 
  Não hesite: coma o chocolate ou ligue para ela. O chocolate estraga e ela pode não estar mais lá depois da meia noite. Faça o que tiver que fazer mas não deixe a felicidade escorrer pelos seus dedos e nem espere que caia do céu: plante o que você quer colher.
  Isso tudo porque nós temos que ser honestos com nós mesmos, em primeiríssimo lugar. A gente precisa construir a nossa felicidade, se têm manchado a sua felicidade é responsabilidade sua: não faz isso, não deixe que te tirem o sorriso. Mas se já fez, se o teu sorriso já está manchado, aproveita que sempre é tempo: recomeça, joga tudo fora e nasce de novo. A gente sempre pode renascer e com a vantagem de que pode trazer a bagagem boa que conquistamos, deixando só o que não serve para trás.
  Abra a lata do lixo e jogue fora toda essa sua mania de se cobrar demais, jogue fora toda a raiva: não vale a pena, nada que te faz mal vale a pena. Tenha em  mente: "como me sinto quando sinto raiva?" "como me sinto quando estou alegre?". Exato: porque não estar sempre alegre? Não custa nada tentar. Dá um medinho porque a gente não tem o costume de se permitir ser feliz, eu sei, mas se joga: tenta. Se não der certo, você já sabe mais um caminho que não deve seguir, vira a página. Aliás, aprenda isso: não perca tempo em uma página escrita, não rasure sua vida. Rasgue a página, escreva outra. Todo dia é uma página novinha para você escrever. 
  Jogue fora esses mapas que têm te entregado e faça o seu, construa seu caminho: cada segundo é uma nova chance. Se perdoe e seja a melhor versão de você.
  Felicidades sempre: ano novo, vida nova. Um abraço daqueles bem fortes.
Ane Karoline



  Pela recorrência dos temas explanados aqui no blog fica claro que quem vos escreve tem um coração derretido, um coração derretido  de sensibilidade em todas as situações das estradas da vida. Então, no natal- uma data que propõe a harmonia e o amor- essa sensibilidade é aguçada. Sendo assim, é com muito amor que respondo à TAG Have a very bloggy Christmas(Tenha um natal sueco) que fui indicada pela Bárbara do blog Under the Stair

Nós, seres humanos, somos seres cheinhos de manias, sensações, sentimentos, medos e limitações. Hm... Limitações? Você sabe reconhecer suas próprias limitações? Porque se não, está na hora de começar. Se você ignora o seu ponto fraco, é impossível aprender a lidar com isso. Já reparou que a gente tem a tendência de guardar um monte de sentimentos, lembranças e mágoas desnecessárias dentro do coração? Que pena! Enquanto a gente guarda tantas coisas ruins, a felicidade fica de fora, procurando um espacinho para entrar. Para contextualizar: A Ane Karoline me deu a oportunidade de ser a nova colunista do blog, e eu serei a secretária da Julieta Capuleto do século XXI de vocês, chegou a hora de tirarem da cabeça e do coração tudo que os afligem. Sem mais blá blá blá, aqui vai a resposta da primeira carta.

    
    Não tem para onde correr: o ser humano é um ser sociável e cheinho de necessidades. E, como essas necessidades, tem uma mania insistente: ignorá-las ou, pior, ignorar o fato de que existe um mundo recheado de pessoas que podem ajudar. Pensando nisso, o Rearteculando - que é tão grande quanto coração de mãe-  abriu as portas para acolher uma ideia maravilhosa.



 Mesmo em 350 a.C, quando não existiam nossos smartphones, itudo e câmeras high tech, a galera já fotografava: a gente vive o momento e depois o guarda- além de no coração- em fotografias. Tudo é fotografado. Afinal, as lembranças são parte do que somos. Mas, convenhamos, que nem todas as nossas selfies são bem realizadas e -thanks God- têm uma galera que estuda essa paixão mundial e é profissional na área. Como exemplo refinadíssimo disso trago, em um breve e doce bate papo, uma amiga fotógrafa para limpar nossas lentes com dicas sobre fotografia e para mostrar um pouquinho do trabalho dela. Let's take a selfie?