Foto por: Ane Karoline |
Estive pensando sobre o amor e no quanto nós o distorcemos: quantas coisas a gente faz "em nome do amor"? Bom, se fizermos algo "em nome" do amor (sobretudo, grandes esforços), já deixou de ser. Não estou eu, aqui, tentando levantar uma teoria de que não devemos nos arriscar por quem amamos e nem, tão pouco, escrevendo um roteiro de como amar. Longe disso. Mas devemos ser cautelosos.
O que me ocorreu para ter essa iluminação filosófica repentina a respeito do amor? Acho que minha mente, que já pensava sobre o dado assunto, atraiu um link de uma carta sincera de um pai para a filha: achei o link por acaso e me dispus a ler (tudo que está relacionado à cartas me chama atenção). Como sei que nem todos lerão a tal carta- e essa não é a minha intenção, tão pouco- vou contextualizá-los. Um pai, ao navegar pela internet (navegar, sim, porque eu sou um dinossauro), notou que havia uma grande busca por coisas do tipo "como mantê-lo interessado em mim?", "como ser atraente?". O pai (um fofo, né) sentiu-se horrorizado e resolveu escrever uma carta para a filhinha dizendo que ela nunca deveria se preocupar com coisas desse tipo, não deveria se preocupar em manter ninguém interessado ou mudar algo em si mesma para despertar interesse em alguém.