Olhos de faminta fome,
Encaram com intensidade,
Enquanto minha boca repete um nome,
Personificação da felicidade.

Ela era eu, enquanto dois éramos nós
Dos cabelos deslizantes, que acariciam meu rosto,
Ao som profundo e marcante de sua voz.
Dentro de mim há você, e juntos somos oposto.

Riso tilintado, com luz de dentes brancos,
Olhos fechados, marcas de expressão.
Juro que em sua mente há pensamentos vãos e santos,
Enquanto também há escuridão.

És essa bagunça organizada,
Repleta de códigos que se contradizem,
De mente reta e alma bagunçada,
Quantas personalidades dentro de ti vivem?

Ela é completa, viva em si e independente,
Cheia de ideias marcantes e mirabolantes,
Vive guiada por aquilo que sente,
Lutando contra preocupações constantes.

Queria eu poder te desvendar,
Ter a chance de te encontrar,
E enquanto esse dia não chegar,
Eu continuo apenas a te olhar...


Adolfo Rodrigues

imagem: google
 

   Eu não sei qual foi a curva pela qual a vida passou para ter entrado nesse túnel do "você tem que", mas entrou. Se eu tivesse que datar, eu diria que começou, mais ou menos, quando, na pré-escola, a professora fez a descoberta do século:
- Mãezinha, ela tem que falar mais.
- Ela é meio tímida.
- Certo, mas ela tem que se soltar para socializar normalmente.
   Ouvindo isso, passei por cima de minha personalidade reservada para socializar normalmente. E, então, a saga começou."Você tem que se soltar", "você tem que ser mais extrovertida", "você tem que fazer piadas melhores" "ah, você tem que ser mais séria", "você tem que fazer mais piadas",  "você tem que falar no tom certo", "você tem que ser mais objetiva", "você tem que se impor","você tem que falar mais", "você tem que sorrir", "você tem que ser mais contida, fala demais", "você tem que se arriscar", "você tem que ser engraçada. "você tem que ser mais cautelosa", "você tem que se impor","você tem que usar mais cor", "você tem que se vestir como adulto", "você tem que sair", "você tem que ficar", "você tem que vir", "você tem que esperar", "você tem que agir", "você tem que ouvir", "você tem que se impor", "você tem que estar aberta à opiniões", "você tem que se impor", "você tem que". Tenho? Achei que sim. 
    Achei que tinha que, até perceber não. Não. A gente, definitivamente, não tem que nada. A menos que a gente queira, mas querer é uma opção e não uma obrigação. O querer é natural, é original e interno. A imposição é externa e artificial. Qualquer tipo de imposição exclui a originalidade. Qualquer tipo de imposição, leva em consideração - se é que leva algo em consideração- somente a parcialidade. A verdade é simples e translúcida: ninguém te conhece suficientemente bem para impor-lhe qualquer coisa. Nós temos família, amores, amigos, colegas, anjos e benfeitores mas nenhum deles conhece o nosso 100%. Ninguém te conhece totalmente. Ninguém conhece suas razões. Ninguém sabe, verdadeiramente, onde você quer chegar e, muito menos, como você vai fazê-lo. Nenhum ser humano conhece suas cicatrizes o suficiente para impor qualquer remédio. Ninguém vai acreditar nos seus sonhos o suficiente para entendê-los. Ninguém sabe o que é melhor para você, além de você.
   Achei que tinha que até perceber que não. Não: terminantemente, não. Não vale a pena. A pena que se paga, durante o período de achar que tem que, é desumana. É desumano tentar passar por cima do que se é por qualquer motivo. É, ainda mais, desumano esperar, ou propor, que o outro passe por cima do que é porque não está dentro da minha margem de possibilidades, não está dentro da minha forma. A mínima do respeito consigo mesmo é ser. A mínima do respeito com o outro é deixar que este seja. 
   A gente tem, como primeiro ofício, o direito de ser. E, depois, de relacionar-nos: construindo e desatando laços, deixando lembranças e marcas. Construindo-se e auxiliando o outro a construir-se: sem nunca pesar, pressionar, exigir ou rebaixar. Organizando afinidades com aqueles, que ao olhar para nós, queiram ver o que somos ao invés do que esperam que sejamos. Edificando afeições com aqueles que nos permitem que a gente seja o quer ser, sem ter que.

"Outrora temido, agora bem vindo.
Temido, transmutado, tratado, trazido.
Menino moleque, moleque maroto.
No fim do dia, é só um garoto"

       A vida é vivida em ciclos. Pequenos espaços de tempo, medidos pelo tamanho da felicidade que se possui. Se o ciclo é bom, passa correndo, se difícil, demora mais. E assim, medimos nosso tempo. Tempo que, quando gasto com quem amamos, dura menos. Tempo que, gasto com coisas irritantes, se arrasta. Em algumas horas, eu fecho um ciclo. 
       O Ciclo dos 22 anos foi, sem dúvida nenhuma, transformador. Conheci uma versão minha que jamais esperava encontrar. Alguém que fez uma descoberta que levará para a vida. Eu descobri que não preciso amar, pois eu sou amor. Encontrei um sentimento que ultrapassa os limites do que eu conhecia. Comprometimento, entrega, união.
      Quando eu era mais jovem, nos ciclos anteriores, tinha  a mania de mesurar meus sentimentos, as coisas que sentia, por quem sentia, e quem merecia mais, ou menos, de mim. Hoje eu compreendo que sou muito para todos. Que não existe quem mereça mais ou menos, existe quem conquista isso.
      Uma coisa que jamais mudou é a minha forma de amar. Amar por completo, por inteiro, entrega de tudo o que sou. Nunca soube amar por partes, aceitar metades, viver de pedaços. Eu sou uma pessoa inteira, mas também sou alguém que transborda. Minha forma de amar, jamais mudará. Meu amor é forte, grande e puro. Meu amor se entrega, se sacrifica, se reconstrói. Meu amor é altruísta, e ainda mais importante, meu amor é gratuito.
      Na caminhada da vida, aprendi a selecionar quem está em meu circulo mais intimo, sem deixar os demais se sentirem mal por isso. Aprendi a viver de presente, e deixar o passado para quem tem interesse nele. Aprendi a acreditar em mim, e em meu potencial. Aprendi que tudo o que eu quero, eu posso. 
     Viver por todo esse tempo me ajudou a compreender que as coisas são o que são, e que serão assim no final, se for esse o destino. Quem vive, enfrenta mazelas. Faz parte do viver. No entanto, viver sem transformar, é sobreviver. Agregar-se conta muito.
       Aprendi que colo não serve só para criança. Não há melhor lugar para se curar que o abraço de quem se ama, ou o colo de quem se importa com você. A transição para o novo ciclo começou, e eu estou pronto para aceitá-la.
      Um novo ciclo que talvez vire o meu mundo de cabeça para baixo. Após dias de tristeza e solidão, mescladas com abandono e indiferença. Aqueles dias em que tiramos o sorriso da gaveta para vestir durante o dia, tornando as coisas mais fáceis para os outros. Acho que ainda me importo muito com o bem estar alheio, deixando o meu, imerso em águas escuras.
       Sim, as dificuldades do caminho se intensificam no famoso "inferno astral". A insegurança traça caminhos dentro de nós. O medo do novo, do desconhecido, do despenhadeiro. Aqueles dias pesados, que te fazem sentir o peso em suas costas, que te fazem sentir o vazio ao seu lado na cama, ou encarar a caixa de mensagens vazia. É desesperadora a sensação de estar sendo esquecido.
      Ciclos estão ligados às águas. Estou a tempo demais submerso. Meus pulmões clamam por ar. Quero a superfície. Vivi dias de glória e paixão devastadora. Agora vivo dias de clímax, à espera de uma catarse e um final apropriado. Espero que o fim desse ciclo seja feliz. Que os mocinhos fiquem juntos, e que encontrem a felicidade.
      Feliz fim de ciclo pra mim, e bom início de ciclo para aquele que vem depois de mim. Que o novo eu seja melhor, e que o ciclo dele seja intenso, e único. Aguardo por ele no lugar aonde os ciclos vão após cumprirem seu tempo. Me encontro com aqueles que foram ciclos antes de mim, aguardando por aqueles que vem a seguir. Boa sorte criança! Cuide bem do meu garoto...

Adolfo Rodrigues

Vem. 
Sem roteiro, venha de uma vez. Sem malas, sem plano ou prantos.
 Vem. 
Sem medo,se vier, venha sem dúvidas. Venha com vontade. 
Vem. 
Se for vir, venha enquanto eu quero e enquanto você diz querer também.
Vem.
Aproveita que eu não tenho visto ninguém, não tenho olhado ninguém.
Vem.
Mas, antes de vir, faz as contas e quanta vontade você tem.
Vem.
Se a vontade for pequena, ou estiver oscilando, 
não vem, 
nem, tão pouco, mencione que a tem.
Não vem.
Nesse caso, fica aí, 
nem aparece por aqui, 
não precisa se despedir. 

Ane Karoline


"São reflexos de quem fui,
estilhaços de quem sou.
De uma época que foi,
um retrato do que ficou."
Qual é a primeira coisa que vem à sua mente quando falamos de passado?
            Pra mim, com certeza é a infância. Tempo bom, de calmaria. Uma época em que viver era fácil, as preocupações eram tão pequenas quanto nós. Mas esses primeiros anos bons passam, e vão deixando marcas. Marcas estas que são responsáveis pela construção do nosso caráter, do nosso self. Algumas delas são lembranças boas, outras complicadas.
            Tantas palavras novas entram em nosso vocabulário. E no mundo de hoje a distância tornou-se uma coisa normal. As pessoas resolvem tudo com uma mensagem, um e-mail, e, em último caso, uma ligação. Recados tornaram-se meios de comunicação, a escrita substituiu a fala, a visita ao amigo foi substituída pelo "vamos marcar alguma coisa".
            Daí nós estamos caminhando na rua e vemos alguém sorrindo para o nada, com a cabeça erguida, aproveitando a brisa e a luz do sol. Como queríamos ter a vida daquela pessoa. Ela provavelmente não tem problemas, algo muito bom deve ter acontecido a ela. Deve ser rica, ou conseguiu uma promoção, talvez esteja amando, mas a vida dela é boa, a minha não.
            Na verdade, a vida dela deve estar tão difícil quanto a sua. É sério, todo mundo tem problemas na vida, e a felicidade plena é apenas uma ideia. Mas então, por que ela estava sorrindo daquele jeito? Se a vida dela é tão complicada quanto a minha, ela deveria estar tão chateada quanto eu.
            Hoje eu estava assim, sorrindo para a brisa, aproveitando a luz do sol contra a minha pele, caminhando sem medo. Não, a minha vida não está nem perto de estar descomplicada. Pelo contrário, eu penso demais, sinto demais, corro o tempo inteiro, e minha mente jamais está vazia. Por que eu sorrio?
            Simples. Eu sorrio por que acordei hoje, saudável. Tive a chance de começar um dia novo. Sorrio por que sou amor, e transmito esse amor. Sorrio por que o sol nasceu, o vento sopra, a comida estava boa, o amor me deu bom dia. Sorrio por que minha mãe lembrou de mim e me mandou uma mensagem carinhosa de manhã. Por que quando cheguei ao trabalho as pessoas sorriram pra mim, por que tenho amigos com quem contar.
            Quanto às perdas, as dores, as complicações, eu as deixo de lado o máximo que puder. Existe uma hora certa para lidar com cada uma delas, e não é agora. Vou deixar pra sofrer na hora certa, e apenas. Elas se tornam ínfimas perante a grandeza da nossa vida. Cada ser humano é um mundo, e o meu está em constante translação. Por onde ele vai, deixa um pouco de calor, conforto, energia.
            Então vista um sorriso no rosto, troque a postura triste por um peito estufado, caminhe com tranquilidade, e siga sempre em frente. Já que você vai ter que lidar com os seus problemas hora ou outra, deixe para sofrer com eles nessa hora. Até lá, vamos ser felizes, que é mais gostoso. Ótima Sexta-feira.

A. Rodrigues


"Can I be whole again?"
Será que eu consigo ser inteiro novamente?
            Deixa eu tentar explicar. Nós nascemos à mais. Quando crianças somos nós, e nossas mães. Não existe separação, elas são nós, nós somos elas. Como um só. Daí começamos a crescer, e os espaços começam a se delimitar, até o ponto em que nos tornamos completos. Sim, completos. Afinal uma criança não precisa de mais que sua família para ser feliz.
            É quando começamos a crescer. Enfim formamos amizades. E é a partir de então, que começamos a espalhar pedaços nossos pelo mundo. Começa com aquele sorriso que damos ao primeiro amiguinho, e que passa a pertencer a ele. Então temos aquele abraço que dividimos com um primo, aquele olhar que trocamos com outro alguém.
            Aos poucos, dezenas de pequenos pedaços nossos estão condensados em lembranças ao nosso redor. Nós mesmos começamos a absorver pedaços de quem convive conosco. Esse ciclo é auto suficiente, e não nos afeta, afinal damos e recebemos quase na mesma proporção. Até que enfim encontramos alguém para quem queremos dar mais do que simples pedaços de nós.
            É aquela pessoa cujo olhar trocado se torna um pedaço importante. Então você sorri de um jeito especial, tirando uma parte um pouco maior de si, para aquela pessoa. Logo vocês se envolvem e, mais e mais, você dá pedaços grandes de si. Você tira do seu tempo para dar àquela pessoa. Gasta pensamentos com ela. Planta expectativas, rega-as com a esperança, observa-as germinar.
            Você planta em si os pedaços que ela te deu. Planta em seu íntimo aquele sorriso, aquela palavra, aquela declaração. As coisas bobas começam a criar um ambiente dentro de você, e logo aquela pessoa faz parte do seu íntimo. Tudo parece perfeito, até que uma hora, isso acaba.
            Com o término, o que havia dentro de você começa a padecer. O mundo que havia dentro de nós, outrora vívido e colorido, começa a tornar-se cinzento e frio. Enfim, percebemos que pedaços demais foram doados, e que nos achamos, incompletos. Se pudéssemos enxergar isso no espelho, nos veríamos como um pedaço de queijo, cheio de buracos.
            Aqueles pedaços doados nunca mais voltarão a nos pertencer, pois são agora de outrem, e não podemos recuperá-los. Quanto a nós, percebemos que o ciclo era desigual, afinal, o outro não está tão esburacado. Ele parece mais inteiro que nos sentimos. E não há nada que possamos usar para tapar as aberturas deixadas em nós. E pode ter certeza que tentaremos completar esses espaços vazios.
            É por isso que eu me pergunto constantemente, se poderei um dia ser inteiro de novo. Já passei por esse ciclo tantas vezes, que sinto-me como um esqueleto de prédio, onde existe apenas a base, o vazio. Será que encontrarei um jeito de preencher as lacunas? O que fazer com o medo de perder ainda mais de mim, para os outros?

            As dúvidas me perseguem às vezes, mas tenho que me lembrar de viver com o que ainda resta de mim, e fazer disso, meu inteiro...


A.Rodrigues

"Até 31 de agosto de 2015, a Andross Editora estará recebendo contos fantásticos para publicação no livro ETÉREO”
 
A Andross Editora está recebendo contos de amor para publicação no livro "Etéreo - Contos fantásticos”, a ser lançado em novembro de 2015 no evento Livros em Pauta.

Qualquer pessoa pode participar. Basta acessar o site www.andross.com.br, ler o regulamento de participação e submeter seu texto à avaliação. As inscrições vão até 31 de agosto de 2015.


Todos os autores que forem aprovados para publicação nessa coletânea automaticamente concorrerão ao STRIX, prêmio criado e concedido pela Andross Editora aos autores cujos textos mais se destacarem em suas coletâneas. O processo de votação encontra-se no site da editora.

  " Acho que talvez não tenha notado,
    Pode ter passado despercebido,
    Talvez eu estivesse ocupado,
    Ou achado que não era comigo"

    Hoje eu queria falar um pouco sobre a gratidão. Na correria do dia-a-dia não nos atemos às menores coisas da vida. Talvez você não tenha notado o dia lindo que está lá fora. Talvez não tenha notado que mais uma vez abrimos os nossos olhos, e iniciamos um novo dia. Será que já pensamos no quanto essa chance significa?
       Uma nova chance de fazer algo diferente, ou algo novo. Um dia para encontrar novos motivos para sorrir, para viver. Mais tempo para ser gasto fazendo algo que gostamos, com alguém de quem gostamos. Temos todos os motivos para sorrir. Temos 24 horas de oportunidades de construir um dia inigualável. Memórias são, em minha opinião, nosso maior tesouro. Afinal, quando deixamos esse corpo de carne, são apenas elas que nos acompanham.
      Por isso eu crio memórias importantes todos os dias. O abraço naquela pessoa especial, o sorriso roubado, a gargalhada que provocamos em alguém ao dizer algo engraçado. Todas essas interações que nos tornam quem somos, e geram essas valiosas memórias.

"Até 31 de agosto de 2015, a Andross Editora estará recebendo contos e crônicas de temática livre para publicação no livro NANQUIM”
 
A Andross Editora está recebendo contos de amor para publicação no livro "Nanquim - Contos e crônicas de temática livre”, a ser lançado em novembro de 2015 no evento Livros em Pauta.

Qualquer pessoa pode participar. Basta acessar o site www.andross.com.br, ler o regulamento de participação e submeter seu texto à avaliação. As inscrições vão até 31 de agosto de 2015.


Todos os autores que forem aprovados para publicação nessa coletânea automaticamente concorrerão ao STRIX, prêmio criado e concedido pela Andross Editora aos autores cujos textos mais se destacarem em suas coletâneas. O processo de votação encontra-se no site da editora.


      
     Sabe aqueles dias em que parece que está tudo cinzento? As pressões do dia a dia parecem sufocar, e não importa o quanto se tente, não conseguimos manter a cabeça fora d'água. É como quando vamos a uma praia com ondas fortes e frias que se arrebentam contra o nosso corpo. Situações pesadas assim chegam a deixar um gostinho salgado.
      Salgado das lágrimas que derramamos, ou amarga da dor aguda que pressiona nossas gargantas quando estamos chateados. Forma um redemoinho dentro dos nossos estômagos, com ventos fortes e trovoadas que ecoam em nossas cabeças, fazendo-as doer.
       Essas tempestades que vivem dentro de nós, que balançam os barcos que carregam as esperanças, que atingem as cordilheiras de felicidades e geram a névoa que turva nossas visões, são eventos naturais. Recentemente havia uma tempestade dessas dentro de mim, cheia de raios e ventos fulminantes. Os pobres barquinhos quase não suportaram, e a cordilheira inundou. Ainda assim, existem aquelas pessoas, que por mais simples que sejam, são capazes de lançar um raio de sol através das nuvens escuras de tempestade. Aquelas que insistem em nós, que são como um farol em meio à escuridão. Elas estão ali, firmes e fortes, enfrentando a violência dos tornados e ondas que insistem em quebrar sob suas bases.

"Até 31 de agosto de 2015, a Andross Editora estará recebendo contos sobrenaturais, de suspense e de horror para publicação no livro CÍRCULO DO MEDO”
 
A Andross Editora está recebendo contos sobrenaturais, de suspense e de horror para publicação no livro "CÍRCULO DO MEDO”, a ser lançado em novembro de 2015 no evento Livros em Pauta.

Qualquer pessoa pode participar. Basta acessar o site www.andross.com.br, ler o regulamento de participação e submeter seu texto à avaliação. As inscrições vão até 31 de agosto de 2015.


Todos os autores que forem aprovados para publicação nessa coletânea automaticamente concorrerão ao STRIX, prêmio criado e concedido pela Andross Editora aos autores cujos textos mais se destacarem em suas coletâneas. O processo de votação encontra-se no site da editora.